Dor cruel, me fez coitado.
Inexiste dor pior
Que a de amar sem ser amado.
Na solidão do desamor,
Em dias frios de rancor,
A luz do sol não tem calor
E em meu jardim nem nasce flor.
Meu coração já murchou
Em total desalinho,
Pois que tudo se acabou,
Triste é a dor
De estar sozinho.
Se penso em ti,
Dá arrepio!
Já não posso olhar o mar,
Nem na Urca o Bondinho.
Passo as noites a chorar,
Não mais canta o passarinho,
Mas não deixo de te amar,
Adormeço devagar,
E sinto em sonho o seu carinho.
Leandra Vianna
domingo, 31 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Pretérito de Amor Imperfeito
Se o meu corpo sente ainda
A falta do calor do teu...
É que minha boca, insana,
Jamais te esqueceu.
Enquanto minha pele
Reclama um carinho seu,
Minh'alma, em silêncio,
Clama pra que sejas meu.
Aquele olhar que me engana
Desapareceu,
Quando o toque
Das suas mãos profanas
Meu corpo estremeceu.
A sede sêca de saudade
Morre na eterna esperança
Do beijo que não deu.
Vaga, em prantos, o meu coração
A procurar o seu
E a sofreguidão que o inflama
É problema meu...
O tempo tenta juntar os cacos
Do que em mim morreu.
A dor de amar
A quem não ama
Já me enlouqueceu.
Leandra Vianna
A falta do calor do teu...
É que minha boca, insana,
Jamais te esqueceu.
Enquanto minha pele
Reclama um carinho seu,
Minh'alma, em silêncio,
Clama pra que sejas meu.
Aquele olhar que me engana
Desapareceu,
Quando o toque
Das suas mãos profanas
Meu corpo estremeceu.
A sede sêca de saudade
Morre na eterna esperança
Do beijo que não deu.
Vaga, em prantos, o meu coração
A procurar o seu
E a sofreguidão que o inflama
É problema meu...
O tempo tenta juntar os cacos
Do que em mim morreu.
A dor de amar
A quem não ama
Já me enlouqueceu.
Leandra Vianna
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