Março no Rio
Não é de Janeiro.
O verão no fim,
A chuva a cair,
Seu cheiro ainda em mim,
Não estou inteiro.
Ouço entre as gotas d'água
Meu silêncio interior.
Do mês do ano mais severo
Guardo mágoa,
Levou-me o seu calor.
Perco-me
Em um vão momento
De fervor sutil.
A esperar de ti
Nobre sentimento,
Para fazer entender
Que um coração se abril.
Leandra Vianna
9 comentários:
mt bonito.
add aqui oks?
ia Continuar minha serie Control c control v, so pq nao tenho nada a dizer,. mas desisti por causa das aguas de março fechando verão...é a promessa de vida no teu coração. É pau, é pedra. É o fim do caminho...
:P
A chuva por si só já é um grande cenário para belas obras. Aqui não foi diferente. Bela alusão (presumo eu) à canção de Elis e Tom e um desfecho que trabalha muito bem a sonoridade e a abrangência no sentido das palavras! Bonita poesia, Leandro!
Poesia sempre é um enigma.
Tem a que bate. Tem a que não.
Mas ainda acho, Anomali muito bom.
é isso.
sem rima.
http://martonolympio.blogspot.com/
lindooo!! simplesmente lindo.
gostei do blog, e vou aproveitar a visita pra dar uma olhada em outros post,
bjo grande
http://nadadelicada.blogspot.com/
Excelente texto
Parabens!!
Bjao
Gostei dessa :)
Bjos
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